Rejeitos
de lama da Mina Córrego do Feijão interditaram estrada que liga distrito de São
José do Paraopeba ao centro da cidade. Com isso, única linha de ônibus do vilarejo
teve seu quadro de horários reduzido, provocando superlotação no transporte
público; Diariamente, idosos e crianças viajam, mais de 2h em pé
Além da morte de 201 pessoas e deixou até agora 107 desaparecidos, até o momento, o rompimento da barragem I, da Mina
Córrego do Feijão, administrada pela Vale, em Brumadinho, vem causando
transtornos à população local. Por ter sido atingida pelos quase 13 milhões de
m³ de rejeitos, a estrada que liga o distrito de São José do Paraopeba ao
centro da cidade está interditada. Com isso, a única linha de ônibus que
circula no vilarejo teve seu quadro de horários drasticamente reduzido.
Atualmente,
os moradores da região, formados majoritariamente por quilombolas, são
atendidos apenas com dois carros por dia, que para chegarem ao centro de
Brumadinho, precisam fazer um trajeto de 2h30 [antes esse percurso era feito em
60 minutos], por uma estrada perigosa, dentro da mina da Vale. Por causa da redução
de horários, os veículos estão circulando superlotados, com passageiros em pé,
inclusive idosos e crianças. Todos submetidos a um transporte desumano.