A empresa Ferrous Resources iniciou, em junho de 2010, “ciclo de debates” em algumas das comunidades que serão impactadas pelo mega empreendimento que engloba a mina Serrinha na Serra da Moeda, Brumadinho. Em todas as reuniões foram questionadas as efetivas informações sobre o projeto de engenharia. A empresa se nega a fornecer as informações sobre a locação de toda a estrutura peculiar a esse tipo de atividade (planta de beneficiamento, barragem de rejeito, pilha de estéril etc. ).
O que se sabe são especulações. Segundo informações não oficiais, a barragem de rejeito e planta de beneficiamento estaria no distrito de São José do Paraopeba onde estão localizadas comunidades tradicionais e quilombolas, que sobrevivem da agricultura familiar e turismo,;Fazenda Martins; Estação Ferroviária de Marinhos e outros pontos históricos culturais.
Na maioria das reuniões promovidas pela Ferrous a população se demonstrou contra a instalação do empreendimento. A comunidade do Vale do Paraopeba não legitima essa atividade já que trará conseqüências irreversíveis ao ecossistema e para a estrutura social e econômica local.
Por outro lado, o movimento abrace a Serra da Moeda vem promovendo reuniões nas comunidades com apresentação das informações colhidas sobre o projeto e impactos ambientais, sociais e econômicos da pretensa exploração da mina, além de demonstrar as chances reais de impedir a instalação do empreendimento. Pretende-se também captar pessoas a aderirem ao movimento em favor da proteção da Serra da Moeda, em especial o pedaço da Serrinha, já que a união da sociedade é indispensável para o êxito do movimento.
Para quem tiver interesse em se informar mais a respeito desse conflito, basta entrar em contato pelo e-mail abraceaserradamoeda@gmail.com ou acompanhar pelo blog.
