No século XIX, entre 1816 e 1822, o naturalista e perspicaz observador Auguste de Sanit-Hilaire, assinalou o cenário de exploração das riquezas minerais em Minas Gerais e fez a seguinte constatação:

A história das povoações que tiveram origem na presença de ouro é sempre a mesma. Florescem enquanto as minas foram ricas ou fáceis de explorar; quando se esgotam, os habitantes retiram-se para outra parte. (...) O ouro que retiram da terra só serve à prosperidade de estranhos, e seus descendentes ficam pobres.

E a história se repete.